segunda-feira, 20 de novembro de 2017

CRÍTICA: A BABÁ


E aí povo nerd,
Sabe aquela sensação gostosa de ser surpreendido por um filme? Foi isso que aconteceu comigo quando assisti o filme original da Netflix, A Babá, sempre curti aqueles filmes trash dos anos 80/90, que geralmente eram de terror, tinham alguma pegada de humor ou no sense e as vezes tinham produções de baixo orçamento e o despretensioso A Babá, me trouxe a sensação de estar assistindo a um filme assim. O filme foi dirigido por Joseph McGinty Nichol e quem assina o roteiro é Brian Duffiel. O elenco é formado por muitas caras novas, nos papéis principais temos Samara Weaving como Bee, a bela babá e Judah Lewis como Cole, ainda temos, Robbie Amell, Bella Thorne, Hana Mae Lee, Andrew Bacharel, Leslie Bibb, Ken Marino e Emily Alyn Lind. Confira o trailer:


No filme temos Cole, um garoto que mesmo tento 12 anos de idade, seus pais super protetores insistem em contratar uma babá para cuidar dele durante o final de semana, ele até não se incomoda muito com o fato de ter uma babá, já que sua baba, a loira Bee, além de ser muito bonita, gosta de cinema e tem um pézinho na nerdice como ele e isso faz nascer uma amizade entre os dois. Bee até ajuda Cole, quando vê o garoto sofrendo bullying. Cole como era de se esperar começa a se apaixonar por Bee, mas depois de sua amiga Melanie falar algumas coisas que as babás fazem depois que as crianças dormer, ele resolve ficar acordado e ver o que Bee ia fazer, mas ele descobre que sua babá não é tão legal e perfeita como ele pensava. Ao observar sua babá escondido, Cole vê a garota com um grupo de amigos na sua sala brincando de Verdade ou Desafio, só esse grupo de amigos já é um show de esteriótipos dos filmes trash dos anos 80/90, temos obviamente o atlético Quarterback de Futebol Americano, Max; a Cheerleader gostosa e superficial, Allison; Sonya, a fiel amiga de Bee e claro como os trash dos anos 80, temos John, o cara negro comic realif e não podemos esquecer da vítima inocente, o bobão Samuel. O pobre Cole achava que ia ver sua babá em uma suruba, mas acaba presenciando um assassinato que fazia parte de um ritual satânico, quem nunca? E para se manter vivo, ele enfrenta o grupo de Bee, aí o filme quase que vira um Esqueceram de Mim do inferno, o jeito que Cole vai eliminando seus perseguidores, um a um é bem divertida, pegando referências que o filme mostra no inicio.


O filme certamente não foi feito para se tornar um clássico, mas diverte muito, principalmente se você gosta de uma trasheira e não é um tênis verde, o filme não se leva a sério e isso faz ele ficar mais legal ainda. Gostei bastante do filme, ele tem todos os elementos de um trashão clássico, tem um grupo de adolescentes cheio de esteriótipos, tem gore, tem sangue pra cacete, tem humor, tem até referências a a cultura pop, como O Poderoso Chefão, Star Trek e ET. Além de um final incrivelmente impossível, mas totalmente foda!!! Gostei bastante dos efeitos especiais, que achei bem feitos. É uma ótima pedida pra você dar umas risadas. O elenco está bem, mesmo o filme não precisando explorar o talento dos atores. Gostei do fato do filme abraçar um estilo que estava há muito tempo abandonado, faz tempo que não temos um trash com aquela pegada dos anos 80 que beiravam o mau gosto, como os clássicos Evil Dead e Fome Animal. A Babá da Netflix entrega tudo que promete no trailer. Parabéns a Netflix e que venham mais filmes assim. Assistiu A Babá? Deixe seu comentário e acompanhe o Somos Todos Nerds nas redes sociais:

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