E aí povo nerd,
No primeiro dia de New York Comic Con, que aconteceu na última quinta feira, a Marvel promoveu seu já tradicional encontro entre equipe editorial e proprietários de lojas de quadrinhos americanas. O Objetivo desse encontro é apresentar as novas propostas da editora diretamente para o mercado, além de ouvir informações dos varejistas, para que podem ser estudadas para futuras decisões da Casa das Ideias. Quem comandou o encontro foram editores executivos da Marvel, Tom Brevoort e Nick Lowe, a editora-assistente Christina Harrington, além de contar com a presença do roteirista Charles Soule.
O Pantera Negra recebeu um grande destaque na apresentação e foram apresentadas as produções para o personagem. Um trailer do filme foi apresentado, onde foi comentado sobre o império intergalático de Wakanda, que é a premissa do terceiro ano do autor Ta’Nehisi Coates no título principal do personagem. Também foi apresentada a minissérie Rise of the Black Panther, do autor Evan Narcisse, que será dividida em seis edições, que segundo Brevoort, será uma história dos primórdios de T’Challa e conta também muito sobre o reinado do rei T’Chaka. Brevoort afirmou que essa minissérie será algo como o Ano Um do Pantera Negra e será um ótimo ponto de partida para novos leitores interessados no personagem.
Também foi falado sobre o novo título do Capitão America, que marca o retorno de Steve Rogers, feita por Mark Waid e Chris Samnee. Brevoort confirmou que Captain America #695 é uma história fechada, ele ainda afirmou que esta é a história do Capitão, que os fãs tanto pediam, que é o título mais clássico do personagem que pode ser produzido na Marvel em 2017. O Capitão América vai socar nazistas e bater nos vilões. Brevoort completou dizendo: “Este é o Capitão América dos seus pais”.
Também foi comentado sobre o gigante Weapon H, o híbrido entre Wolverine e Hulk, que surgiu nas páginas de Totally Awesome Hulk #22, e vai se tornar uma série regular, segundo o editor Nick Lowe, ainda não está claro se o criador do personagem, Greg Pak, será o roteirista da novo título.
Na sequência a editora Christina Harrington falou bastante sobre o crossover entre os títulos X-Men Blue, que traz a equipe mais jovem dos X-Men liderada por Jean Grey e o Venom. A história, intitulada Poison X, que começa tem início quando os X-Men sequestram Venom. Esse será o primeiro anual de X-Men Blue e sai em janeiro e vai se estender nos primeiros meses de 2018. A história ainda terá grandes ramificações para os X-Men, especialmente para Ciclope.
E ainda falando dos mutantes da Marvel, foram apresentados novos títulos, entre eles Legion, sobre filho de Charles Xavier, David Haller, mas a equipe criativa ainda não foi anunciada. Em compensação a série Rogue and Gambit, teve sua equipe criativa anunciada o roteiro vai ficar por conta de Kelly Thompson e com desenhos de Pere Perez.
Charles Soule falou sobre Dare Devil #695, que vai mostrar a ascensão de Wilson Fisk à prefeitura de Nova York, que começa na edição 695 do título do Demolidor. Soule diz que esta é sua interpretação da rivalidade entre o Demolidor e o Rei do Crime, e completa afirmando que as repercussões da história são tão graves quanto a clássica A Queda de Murdock. Soule afirma que a gestão de Fisk sobre a cidade afetará muito do universo Marvel.
Agora chegamos na parte da polêmica, o que já não é novidade para ninguém, é que alguns lojistas acusam a inclusão de minorias e substituição de personagens por outros de etnia, gênero e orientação sexual diferentes nas histórias da Marvel. Até rolou uma treta quando um lojista falou que as vendas das novas capas lenticulares do selo Legacy não foram muito boas. E enquanto os editores Brevoort e Lowe agradeciam, eles foram interrompidos pelo mesmo cara que culpou a diversidade pelas baixas vendas destas capas especificamente.
Nick Lowe respondeu, dizendo que essas mudanças de identidade dos personagens está enraizado na história da Marvel e citou como exemplos das fases Bill Raio Beta e Thorg (o sapo do trovão) como Thor e de James Rhodes como Homem de Ferro. Lowe também falou que estão trazendo de volta personagens recentemente ausentes, como Steve Rogers, na iniciativa Legacy, mas e que apesar deste retorno, a Marvel vai continuar a criar personagens e histórias que reflitam “o mundo fora da janela”, uma tradição na editora. Lowe também afirmou que a Marvel continuará a publicar personagens que fãs de qualquer tipo possam se identificar. Gostou das novidades e o que acha dessa polêmica? Deixe seu comentário e acompanhe o Somos Todos Nerds nas redes sociais:
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