Um belo dia eu estou em casa, fuçando no Netflix, tentando
encontrar algo novo pra amar e pensando que o que eu queria mesmo era revisitar
os meus preferidos, enfim, nada de diferente no front nerd. Bom, ocorre que no meio
disso, meu velho amigo, parceiro de banda de garagem, shows, colégio e antigas
histórias, tão antigas que é melhor nem lembrar da idade delas, o Turco, manda
uma mensagem me perguntando se gostaria de escrever para o blog dele. E
começamos uma longa conversa sobre como ele tinha idealizado esse blog, o que
tinha acontecido, sobre as pequenas e sensacionais conquistas do dia a dia, do
sonho tomando forma e da paixão de falar de coisas tão queridas e importantes
em nossas vidas: o mundo nerd, geek ou qualquer outro termo que você prefira.
Nostalgia... essa é a palavra que pode definir o feeling
daquele momento. Lógico que topei na hora. E comecei a pensar sobre o que
poderia falar. Já entrar com os “pé no peito” e falar da última temporada de
Vikings, do play novo do Metallica, de For Honor que tá fodalhão. Não, nada
disso e tudo isso ao mesmo tempo. O que nos faz nerds? O que é um nerd? O que forma um nerd? Somos tão diferentes assim em nossas paixões? Resolvi tentar encontrar uma
resposta para que justifique o que eu gosto de chamar de Nerd Love.
E eu começo a lembrar das minhas experiências. Como por
exemplo quando em 1997, passeando com os velhos num shopping, de alguma forma
minha atenção se voltou pra um livro exposto numa vitrine, cheia de livros de
auto ajuda, de romances água com açúcar e outros livros de vários tipos. Mas o
que me chamou atenção foi imagem de um mago, com chapéu pontudo e um cajado,
narigão, caminhando num campo. E o nome da obra era sensacional, magnético
mesmo, algo que me moldaria e me transformaria, mesmo que não pudesse saber
naquele momento. O Senhor dos
Anéis, The Lord of the Rings de John Ronald Reuel Tolkien. O mestre das
paradas todas. Convenci os velhos a comprar e literalmente devorei. É bem
importante dizer que era 1997, dois anos antes do lançamento da obra
cinematográfica do grande Peter Jackson – Weta Digital seja louvada. Como
aquilo era possível? Como assim cara?
O que importa realmente é que uma porta havia sido,
eternamente, aberta. A barreira entre este mundo e a Terra Média – motor
inicial da minha “nerdice” – havia sido transposta. Na época já tinha tido contato com Star Wars
ainda de uma maneira inicial. Porém, através da leitura ávida, quase
desesperada de uma obra com mais de mil páginas, a tempestade não poderia mais
ser contida: Stephen King, Goonies, Battlestar Galactica, universo expandido de
Star Wars, Lost, enfim. Esse mundo fantástico me ganhou definitivamente. E é isso que eu pretendo, através deste
espaço, dividir com vocês. O SENSACIONAL “NERD LOVE” !!! Nos conte como você se descobriu nerd. Deixe seu comentário e ajude o Somos Todos Nerds crescer acompanhando também as nossas redes sociais:
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