sexta-feira, 25 de agosto de 2017

CRÍTICA: DEATH NOTE


E aí povo nerd,
A Netflix lançou hoje à adaptação live-action de Death Note, que desde seu anúncio foi muito criticado por "americanizar" uma obra originalmente japonesa, mas isso eu vou deixar de lado, vou analisar o filme em si e obviamente vou fazer algumas comparações inevitáveis com o anime, então vamos lá.


Primeiro vou dizer os pontos que eu vi como positivos no filme. Logo de cara gostei do visual do filme, uma das coisas que mais gostei foi o gore, as mortes mortes são visualmente fodas, mais poderia ser aproveitado um pouco mais. Gostei da forma que tiraram a história do Japão. Gostei muito do Ryuk, até mais do que o personagem da série, Willem Dafoe deu ao shinigami um ar mais sarcástico e cruel. No começo gostei muito do personagem L, interpretado pelo ator Keith Stanfield, foi uma saída inteligente, não deixar explícito de onde(país) ele vem, deu um ar mais misterioso ao personagem e lembrou em muitos momentos o personagem do anime. Outra coisa que gostei muito foi a forma que Light tentou procurar o nome de L. Para terminar a parte boa, vou dizer que nenhuma atuação comprometeu o filme e me agradaram, mas não são excepcionais.


Agora vamos para os pontos negativos. Não curti muito o personagem Light Tuner, ele está muito descolado, o personagem no anime era mais fechado, não se mostrava muito, além de ser mais organizado e frio. O ator Nat Wolff não é muito expressivo para protagonizar um filme.Mesmo entendo que a série tinha mais de trinta episódios e o filme pouco mais de uma hora e meia, não curtir muito como as coisas acontecem de forma muito rápida, parecendo que deixou algo para trás. Uma coisa que não gostei foi Light revelando de cara tudo para a Mia e o amor entre os dois é meio estranho é acontece do nada. A história de que L faz parte de um grupo secreto bizarro foi meio zoada e do meio pro final o personagem de L perde suas características, não estou dizendo em relação ao anime, mas fugiu muito do que foi apresentado no próprio filme, ele até teve um motivo pra perder a linha, mas não terminou de uma forma legal. Mia, interpretada por Margaret Qualley, foi a personagem que mais me incomodou, além dela "se apaixonar" por Light do nada, a forma que ela ficou obcecada pelo poder do Death Note me pareceu forçada. Outra coisa foram os policiais e os agentes do FBI, muito genéricos e passam sem muita importância, saem de cena e você nem sente falta. O "final" tentou ficar grandioso demais, se fosse algo mais pé no chão ia ficar bem melhor e a forma que Light sobrevive ao Death Note seria exagerada até mesmo para um anime, sem dizer que deixou um gancho para um segundo filme, mesmo sem fechar o primeiro. Senti falta da Misa Amane e o segundo Death Note, se a intenção era fazer com que a Mia fosse uma versão da Misa, falhou profundamente. Não achei o filme horroroso, tem pontos legais, mas está bem abaixo do anime e de outras produções da Netflix, não me agrada muito adaptar uma série em um filme, se perde muito da história, a história do filme está bem parecida com o anime, mas poderia ser mais "lento", já o fato de não ser feito por atores japoneses não afetou minha opinião, porque não mudaria em nada no resultado final do filme, mas ele poderia ter sido melhor aproveitado. Gostou do filme?  Deixe seu comentário e acompanhe o Somos Todos Nerds nas redes sociais:

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