A história
do anime,
o gênero de animação de origem japonesa,
começa na segunda década do século XX,
com uma série de curtas metragens similares aos achados em outros países,
influenciados pelas obras da Disney em grande parte.
Algum tempo depois da Segunda Guerra Mundial, começaram a surgir
grandes companhias dedicadas tanto às séries televisivas como aos
longas-metragens, entre as que se destaca temos a Toei Animation.
Mesmo que muitas seguiram em ativo nas últimas
décadas do século XX, e segue no início do século XXI,
uma série de diretores e criadores de histórias alcançaram renome próprio neste
gênero, bem por obras de grande fama, como Katsuhiro
Otomo com Akira
Toriyama com Dragon Ball,
como por suas compridas e premiadas trajetórias, como Hayao
Miyazaki.
Antes de falarmos em animes, vamos falar um pouco de animação.
Os grandes pioneiros em animação foram os norte-americanos, que em
1906 produziram uma animação de apenas 3 minutos, seu nome era "Humorous Phases of funny face"
algo como “Fases divertidas de rostos engraçados”,
logo no ano seguinte, 1907, o Japão fez a primeira produção de animação: Katsudō Shashin, em onde
sai um menino marinheiro.
A companhia Tennenshoku Katsudo Shashin
(Tenkatsu) é quem reage primeiro, encarregando em 1916 ao desenhista de mangá
Oten Shimokawa um filme do gênero. Naquela época não existia documentação no
Japão sobre as técnicas de animação, por isso a tarefa de Shimokawa não foi
fácil. Não obstante, conseguiu realizar o primeiro filme de animação japonesa,
Imokawa Mukuzo, Genkanban no maki (Mukuzo Imokawa e o guarda da entrada)
estreada em janeiro de 1917. Por sua vez, o pintor de estilo ocidental Seitaro
Kitayama, interessado pelos filmes estrangeiros de animação que via, apresenta
um projeto de realização própria à companhia Nippon Katsudo Shashin (Nikkatsu),
que esta aceita.
Kitayama também não era um experto na animação,
mas a base de provas e erros conseguiu terminar Saru Kani gassen (A batalha do
macaco e o caranguejo), baseada em um conto popular japonês, que foi estreada em
maio de 1917. Shimokawa e Kitayama começaram a realização de seus filmes em
1916, coincidindo com a implementação do desenhista de mangá de corte político
Sumikazu Kouchi, que por encargo agora da companhia Kobayashi Shokai, estrearia
em junho de 1917 Hanawa Hekonai, Shinto no maki (Hekonai Hanawa e sua nova
espada), com um samurai como protagonista.
Após esses lançamentos houve poucos avanços nas
animações japonesas, após a derrota do Japão na segunda guerra mundial, Shin
Nihon Dogasha, dedicada à produção de filmes de desenhos animados, com Sanae
Yamamoto e Kenzo Masaoka como figuras principais. Centrada em Tokyo, chegou a
reunir até 100 pessoas para dedicar-se ao mundo da animação, mas a falta de
trabalho obrigou a dissolver a recém-nascida companhia. Em 1947, contando então
com a colaboração de Yasuji Murata, se forma no seu lugar a Nihon Manga
Eigasha, onde Masaoka conclui Sakura (A cerejeira), obra que descreve as
belezas de Quioto ao longo das quatro estações, mas que, no entanto, você não
chega a estrear-se. Após isso, em 1948 Yamamoto e Masaoka decidem tornar-se de
Nihon Manga Eigasha para formar a Nihon Doga Company.
Porem o grande bum dos animes começou na década
de 70 com os animes como A Princesa e o Cavaleiro (Osamu Tezuka 1928 - 1989), Fantomas (Marcel Allain (1885–1969) e Pierre Souvestre
(1874–1914).) e Speed Racer (Tatsuo Yoshida 1932 - 1977), o primeiro com grande projeção internacional.
No Brasil os a extinta TV Tupi trouxe um dos
primeiros animes, O Homem de Aço (Tetsujin 28 Go). Mais tarde,
as demais emissoras trariam os também pioneiros MarineBoy (Ganbare! Marin
Kid), Oitavo Homem (Eito Man), Super Dínamo (Paa
Man), Príncipe Planeta (Yuusei Shonen Papii) e Esquadrão
Arco-Íris (Rainbow Sentai Robin).
Os animês são exibidos no Brasil há mais
de 40 anos, e séries como Don Drácula, Piratas do Espaço, Menino Biônico e
Sawamu colecionam fãs. Mas o maior fenômeno foi Cavaleiros do Zodíaco, que,
sozinho (e sem esta pretensão), gerou em 1994 o boom dos desenhos japoneses que
ecoa até hoje.
A série virou referência, foi reprisada
muitas vezes, rendeu muito merchandising e fez outras emissoras, além da finada
Manchete (que o exibia), apostar nos animês.
Em 2000 tivemos outros 2 grandes fenômenos Digimon
e Pokemon, que reavivaram a febre dos animes na tv aberta, na mesma época foi
exibido a saga Buu de Dragon Ball Z, pela rede globo, (já que a fase dragon
ball foi exibido pelo SBT e a saga dos Sayajins, freeza e Cell pela Band), no
mesmo ano a rede globo apostou em animes como medabots, beyblade e um dos maiores sucessos yugi oh.
O que nos trás até aqui, hoje são
exibidos poucos animes na tv aberta, porem a febre continua, pois muitos
compram dvds na liberdade, fazem download pela internet, e muitos desses animes
já possuem cópias dubladas.Bom galera é isso por hoje, espero que
tenham gostado, não se esqueçam de curtir nossa pagina e compartilhar nosso
blog. Na próxima postagem deixo vocês decidirem,
preferem que eu fale mais sobre anime ou que eu aborde a J-music? Deixem suas respostas nos comentários. Até a próxima
artigo muito bom e esclarecedor, eu sei como desenhar personagens de anime, amo assistir anime, mas nao sabia da história dos animes! obrigado
ResponderExcluirmuito bom esse artigo sobre animes
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