sábado, 9 de setembro de 2017

CRÍTICA: A TORRE NEGRA


Saudações, web-leitores, aqui quem vos escreve é o Saito;
Hoje trago a vocês a resenha de um filme que foi tão “complicado” pra mim, que estou a uma semana reescrevendo essa p**** de resenha...

A Torre Negra (The Dark Tower), o mais recente filme da Columbia Pictures, é “baseado” série de 7 livros escrita por Stephen King de mesmo nome. O 1° volume da série, O Pistoleiro, foi publicado em 1982, e retratava um mundo inspirado em clássicos da ficção como; O Bom, O Mau e O Feio; O Senhor dos Anéis e o poema “Childe Roland to the Dark Tower Came” (desculpem-me, não sei como esse poema é conhecido aqui nas terras tupiniquins).

Livro X Filme:
“O Homem de Preto fugia pelo deserto, e o Pistoleiro ia atrás”
É assim que começa o 1° livro, e simples assim, minha atenção se tornou refém da narrativa. Para todos aqueles que ainda não leram essa saga, não tenho como enfatizar o bastante como eu recomendo que vocês leiam. O universo que ele criou ao longo de muitos, muitos anos, é tão vasto e complexo que não tem como não ser chamado de fascinante.
O filme por sua vez não é uma adaptação de nenhum dos títulos da série. Os fãs reconhecerão inúmeras referências aos livros da saga, como o filme começar com algo que só é explorado no 5° livro, eles mencionaram a relação dos revolveres com a espada de Arthur Eld, etc. Mas ao contrário de outras “adaptações” (*tosse “O Vigilante do Futuro”), não há recriações diretas de cenas dos livros colocadas em contextos totalmente diferentes. Podemos dizer que o filme é inspirado pela obra literária de King, o que me recomenda-lo como uma forma arranhar o universo fantástico d’A Torre Negra.
No filme, Jake e Roland, agem como os protagonistas, o que não é muito comum em filmes, porém não de todo ruim. A Personagem de Jake, por ser nova no Mundo do Meio, pode funcionar como o “orelha” da história, algo que não poderia ser feito com a personagem de Roland, já que ele é um “Homem Sem Nome”, um estereótipo famoso de filmes de faroeste.
A interpretação de Idris Elba, embora não seja ruim, não se destaca também. Ele não tem a mesma presença de tela para convencer com um “Homem Sem Nome” como Alan Ladd ou Clint Eastwood (que na minha cabeça sempre será a imagem de Roland Deschain).

Por outro lado, a atuação de Matthew McConaughey foi vista como preguiçosa e desinteressada por muitos críticos, PORÉM, na minha humilde opinião, ele interpretou muito bem o Homem de Preto, uma personagem que se demonstra astuta, misteriosa, fria e ardilosa nos livros, somente seus poderes que são muito maiores na versão do filme.
O filme não é algo espetacular, mas também não é um desastre como eu achei que seria. Os trailers realmente me fizeram acreditar que o filme seria algo no nível Dragon Ball Evolution de “adaptação”, porém ser uma história original me surpreendeu de forma boa. Caso você esteja conhecendo a serie da Torre pelo filme, capaz de se achar perdido, mas o arco apresentado no filme, se fecha no próprio filme, então os mistérios se tornam algo a atiçar a curiosidade do espectador a explorar o universo criado por King.

Agora quero falar com quem já leu os livros, então...
SPOILERS! SPOILERS! SPOILERS! De TODOS os Livros.

A Corneta de Eld.
Sim, o item faz sua aparição discreta durante o filme, estando visível dentro da mochila de Roland, ou seja, essa história se passa “depois” da história dos livros. Vocês devem se lembrar que as vezes que Roland fala sobre o item, é com pesar, porque ele perdera a Trombeta depois da Batalha da Colina de Jerico, mas no epilogo de A Torre Negra, ele reinicia sua perseguição ao Homem de Preto, mas dessa vez com a Corneta *(não me lembro se na edição brasileira eles traduzem “horn” como trombeta ou corneta)
O Pistoleiro é implacável durante sua jornada narrada nos livros, sacrificando o que for pra alcançar a Torre. Porém ao reiniciar sua jornada, as coisas mudaram, mesmo que um pouco. King termina o 7° livro com uma nota de esperança. Por isso Roland é negro, por isso ele e Jake se conhecem de forma tão diferente, por isso que vemos os sapadores na abertura do filme. Por isso o confronto com o Homem de Preto já acontece nesse filme.
O filme se passa numa nova linha do tempo, uma linha do tempo com mais esperança. Esperança que não haja a necessidade de outros recomeços...
“O Homem de Preto fugia pelo deserto, e o Pistoleiro ia atrás”

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Um comentário:

  1. Stephen King é reconhecido por tornar o gênero de terror um evento verdadeiro, tem uma maneira muito particular de contar suas histórias. A mistura de suspense e medo faz da experiência algo grandioso. Essas histórias me fascinam, quando soube que seria adaptado a um filme, fiquei na dúvida se eu a desfrutaria tanto como na versão impressa. A torre negra se tornou em uma das minhas histórias preferidas desde que li o livro. Parece excelente que não deixem a história no Best Seller de Stephen king torre negra que a adaptação é feita em estilo pessoal e isso me deixou maravilhado. Eu vi e é mas das melhores adaptações para ver, a história é interessante e parece levar um bom ritmo. É uma boa opção para uma tarde de filmes. Os livros são difíceis de superar, mas essa adaptação deixa um bom gosto na boca. Sem dúvida voltaria a ver este filme!

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