Saudações,
web-leitores, aqui quem vos escreve é o Saito;
Hoje
trago a vocês a resenha de um filme que foi tão “complicado” pra mim, que estou
a uma semana reescrevendo essa p**** de resenha...
A
Torre Negra (The Dark Tower), o mais recente filme da Columbia Pictures, é “baseado”
série de 7 livros escrita por Stephen King de mesmo nome. O 1° volume da série,
O Pistoleiro, foi publicado em 1982,
e retratava um mundo inspirado em clássicos da ficção como; O Bom, O Mau e O Feio; O Senhor dos Anéis e o poema “Childe Roland to the Dark Tower Came”
(desculpem-me, não sei como esse poema é conhecido aqui nas terras tupiniquins).
Livro X Filme:
“O Homem de Preto fugia
pelo deserto, e o Pistoleiro ia atrás”
É
assim que começa o 1° livro, e simples assim, minha atenção se tornou refém da
narrativa. Para todos aqueles que ainda não leram essa saga, não tenho como
enfatizar o bastante como eu recomendo que vocês leiam. O universo que ele
criou ao longo de muitos, muitos anos, é tão vasto e complexo que não tem como
não ser chamado de fascinante.
O
filme por sua vez não é uma adaptação de nenhum dos títulos da série. Os fãs
reconhecerão inúmeras referências aos livros da saga, como o filme começar com
algo que só é explorado no 5° livro, eles mencionaram a relação dos revolveres
com a espada de Arthur Eld, etc. Mas ao contrário de outras “adaptações” (*tosse
“O Vigilante do Futuro”),
não há recriações diretas de cenas dos livros colocadas em contextos totalmente
diferentes. Podemos dizer que o filme é inspirado pela obra literária de King,
o que me recomenda-lo como uma forma arranhar o universo fantástico d’A Torre
Negra.
No
filme, Jake e Roland, agem como os protagonistas, o que não é muito comum em
filmes, porém não de todo ruim. A Personagem de Jake, por ser nova no Mundo do
Meio, pode funcionar como o “orelha” da história, algo que não poderia ser
feito com a personagem de Roland, já que ele é um “Homem Sem Nome”, um estereótipo
famoso de filmes de faroeste.
A
interpretação de Idris Elba, embora não seja ruim, não se destaca também. Ele
não tem a mesma presença de tela para convencer com um “Homem Sem Nome” como
Alan Ladd ou Clint Eastwood (que na minha cabeça sempre será a imagem de Roland
Deschain).
Por
outro lado, a atuação de Matthew McConaughey foi vista como preguiçosa e
desinteressada por muitos críticos, PORÉM, na minha humilde opinião, ele
interpretou muito bem o Homem de Preto, uma personagem que se demonstra astuta,
misteriosa, fria e ardilosa nos livros, somente seus poderes que são muito
maiores na versão do filme.
O
filme não é algo espetacular, mas também não é um desastre como eu achei que
seria. Os trailers realmente me fizeram acreditar que o filme seria algo no
nível Dragon Ball Evolution de
“adaptação”, porém ser uma história original me surpreendeu de forma boa. Caso
você esteja conhecendo a serie da Torre pelo filme, capaz de se achar perdido,
mas o arco apresentado no filme, se fecha no próprio filme, então os mistérios
se tornam algo a atiçar a curiosidade do espectador a explorar o universo
criado por King.
Agora quero falar com
quem já leu os livros, então...
SPOILERS! SPOILERS!
SPOILERS! De TODOS os Livros.
A
Corneta de Eld.
Sim,
o item faz sua aparição discreta durante o filme, estando visível dentro da
mochila de Roland, ou seja, essa história se passa “depois” da história dos
livros. Vocês devem se lembrar que as vezes que Roland fala sobre o item, é com
pesar, porque ele perdera a Trombeta depois da Batalha da Colina de Jerico, mas
no epilogo de A Torre Negra, ele reinicia sua perseguição ao Homem de Preto,
mas dessa vez com a Corneta *(não me lembro se na edição brasileira eles
traduzem “horn” como trombeta ou corneta)
O
Pistoleiro é implacável durante sua jornada narrada nos livros, sacrificando o
que for pra alcançar a Torre. Porém ao reiniciar sua jornada, as coisas
mudaram, mesmo que um pouco. King termina o 7° livro com uma nota de esperança.
Por isso Roland é negro, por isso ele e Jake se conhecem de forma tão
diferente, por isso que vemos os sapadores na abertura do filme. Por isso o
confronto com o Homem de Preto já acontece nesse filme.
O
filme se passa numa nova linha do tempo, uma linha do tempo com mais esperança.
Esperança que não haja a necessidade de outros recomeços...
“O Homem de Preto fugia
pelo deserto, e o Pistoleiro ia atrás”
Não se esqueçam de nos visitar em nossas paginas:
Stephen King é reconhecido por tornar o gênero de terror um evento verdadeiro, tem uma maneira muito particular de contar suas histórias. A mistura de suspense e medo faz da experiência algo grandioso. Essas histórias me fascinam, quando soube que seria adaptado a um filme, fiquei na dúvida se eu a desfrutaria tanto como na versão impressa. A torre negra se tornou em uma das minhas histórias preferidas desde que li o livro. Parece excelente que não deixem a história no Best Seller de Stephen king torre negra que a adaptação é feita em estilo pessoal e isso me deixou maravilhado. Eu vi e é mas das melhores adaptações para ver, a história é interessante e parece levar um bom ritmo. É uma boa opção para uma tarde de filmes. Os livros são difíceis de superar, mas essa adaptação deixa um bom gosto na boca. Sem dúvida voltaria a ver este filme!
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